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Artefatos maias datam o fim de uma era e o retorno de um deus, diz estudo

De acordo com arqueólogos os achados não datam o final do mundo, mas o início de uma nova era

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Na última quarta-feira, 30, o Instituto Nacional de Antropologia e História (INAH) do México divulgou a nova interpretação das previsões maias. E segundo eles as peças encontradas não datam o fim do mundo para dezembro de 2012 e sim o retorno do deus Bolon Yokte.

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Os especialistas Sven Gronemeyer e Barbara Macleod, da Universidade da Trobe, da Austrália, entenderam que os maias  criaram um calendário com base em um período de 400 anos, denominado Baktun. Cada era é composta por 13 ciclos de 400 anos, que somavam 5.125 anos, e, segundo a conta, a era atual concluiria em dezembro de 2012.

Então as peças encontradas não datavam o final do mundo, previsão que já havia sido rejeitada pelos arqueólogos, e sim o fim de uma era. Sobre o retorno do deus Bolon Yokte eles chegaram a conclusão de que os maias acreditavam que no final de um ciclo se começa outro e no dia 21 de dezembro começaria a investida dessa deidade.

Esse deus está ligado à criação  à guerra. De acordo com Gronemeyer ele teria participado do  começo da atual era, iniciada em 13 de agosto do ano 3.114 a.C. O epigrafista alemão indicou que essa inscrição está ligada à história da cidade maia de Tortuguero, na qual se cita o governante Bahlam Ajaw (612-679 d.C.) como futuro participante de um evento do final da era atual.

“A aritmética do calendário maia demonstra que o término do 13º Baktun representa simplesmente o fim de um período e a transição para um ciclo novo, embora essa data seja carregada de um valor simbólico, como a reflexão sobre o dia da criação”, comentou Gronemeyer.

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