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Campanha pede que cristãos amem os ateus e agnósticos também
Imagem do Papai Noel é usada para provocar cristãos americanos
A Associação Humanista Americana (AHA) revelou que fará sua terceira campanha de conscientização durante o próximo Natal. Usando como chamada a frase “Preconceito contra ateus é coisa de pessoas más, não de boas”, a ideia é destacar uma alegada discriminação contra ateus e agnósticos.
“Queremos desafiar as pessoas que dizem amar o próximo para fazerem isso com os ateus”, disse Roy Speckhardt, diretor-executivo da AHA. “Estes tipos de incidentes estão crescendo, pois tem aumentado o número de pessoas que estão anunciando em voz alta a sua falta de fé. O preconceito contra qualquer grupo limita nosso potencial como sociedade”.
Os anúncios mostram a foto de um Papai Noel elaborando sua lista de “meninos e meninas bonzinhos/as” que irão ganhar presentes no Natal. As imagens provocativas serão colocadas em outdoors e publicadas nos jornais de cidades onde os atos de intolerância contra os ateus e agnósticos têm ocorrido com mais frequência. A campanha também inclui outras imagens que convidam “Não acredita em Deus? Entre para o nosso clube.” A duração da campanha é de quatro semanas.
“Humanistas adquirem seus conhecimentos da ciência, não de textos antigos e revelações divinas”, disse Speckhardt. “Esta é a primeira vez que chamamos o preconceitos pelo nome e pedimos que as pessoas repensem suas atitudes. Espero que os cristãos comecem a tratar a todos igualmente, especialmente nesta época natalícia.”
Mathew D. Staver, fundador e presidente do Liberty Counsel, disse que a campanha ateísta é uma tentativa grosseira de restringir a liberdade religiosa dos cristãos durante o Natal. “Este é um momento de reflexão sobre o nascimento de Cristo e a salvação que ele traz para todos nós”, disse Staver. “É importante lembrar nossas origens e nossa razão de ser. Precisamos garantir que a verdadeira razão das festas não seja censurada.”
Staver disse que sua organização luta contra muitas empresas que procuram fazer uma censura das tradições cristãs usando como argumento a liberdade religiosa.
“O varejo, entretanto, não deveria lucrar com o Natal, mesmo fingindo que Deus não existe.” Em muitos lugares vemos apenas a frase “Boas Festas” ou “Feliz Natal” sem qualquer imagem ou frase que faça menção ao nascimento de Jesus.
Para Staver, grupos como o AHA não deveriam usar o feriado de Natal para desrespeitar os direitos dos cristãos de praticarem a sua fé.
“Acho que o AHA ofende as pessoas a tentar secularizar um feriado importante como este”, disse Staver. “Eles têm o direito de ter outro ponto de vista, mas é muito inadequado. Isso só mostra como estão alheios ao resto da sociedade”.
Speckhardt se defende, pois acredita que a campanha da AHA pode gerar maior consciência do valor das liberdades civis, enquanto constrói um futuro mais tolerante. “A maioria dos ateus e agnósticos celebra o Natal como qualquer outra pessoa. Nós não tentamos ofender ninguém com nossos anúncios, mas há quem se sinta ofendido só pela nossa existência. Não há muito que possamos fazer sobre isso.”
Traduzido e adaptado por de Christian Post e American Hamanist

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