mundo
Cristão é demitido por se negar a usar o número “666” no uniforme da empresa
Com medo de ser condenado ao inferno, preferiu perder o emprego a negar sua fé
Um operário de uma fábrica de plásticos da cidade de Dalton, Estado da Geórgia, afirma em um processo federal que foi demitido após se recusar a usar uma etiqueta com o número ‘666’.
Billy E. Hyatt afirma que foi sumariamente despedido por motivos religiosos da Berry Plastics Corp., empresa onde trabalhava desde junho de 2007. Ele alega que se recusou a usar uma espécie de adesivo no uniforme, anunciando que a fábrica estava sem acidentes de trabalho havia 666 dias.
Hyatt disse ser um cristão devoto e que todos os funcionários usavam adesivos no uniforme mostrando por quanto tempo a fábrica não registrava um acidente. Ele começou a ficar preocupado no início de 2009, quando o número colocado nos uniformes chegou na casa dos 600. Quando a contagem do departamento de segurança da empresa se aproximava de 666, número considerado a “marca da besta” pelo livro de Apocalipse, o cristão devoto tomou uma decisão.
Ele alega que se aproximou do seu gerente e explicou que aquilo ia contra sua fé, pois seria forçado “a aceitar a marca da besta e ser condenado ao inferno.” O gerente garantiu que ele não precisaria usar o número se não quisesse. Além disso, seu chefe pediu para não se preocupar com isso, pois talvez alguém teria um acidente, ou talvez decidissem mudar o calendário “como usar o adesivo com o número 665 por dois dias, ou alguma outra manobra para evitar a exibição do 666”.
Quando chegou o dia 12 de março de 2009, Hyatt chegou ao trabalho e recebeu uma etiqueta com o número 666. Imediatamente procurou o gerente para explicar novamente sua recusa. Naquela ocasião foi informado de que suas crenças eram “ridículas” e que se não usasse o adesivo teria uma suspensão de três dias. Hyatt voltou para casa e levou a suspensão de três dias. Mas ele acabou sendo demitido depois de cinco dias, quando uma reunião do departamento de recursos humanos considerou sua justificativa inaceitável.
Ele entrou então com uma queixa junto ao Comitê por Oportunidades Igualitárias de Emprego, órgão da Secretaria Estadual de Indústria e Comércio da Geórgia. Contratou também o advogado Stephen Mixon, o qual conseguiu que o Comitê lhe garantisse o direito de processar a empresa.
O processo agora chegou a sua parte final e Hyatt está reivindicando indenizações e salários atrasados, além de dano moral, por afirma que a empresa o obrigou a passar por uma terrível situação.
Para ele, o caso se qualifica como perseguição religiosa, uma vez que foi constrangido a “abandonar suas crenças religiosas.” A empresa, que perdeu em primeira instância não retornou as várias ligações e e-mails pedindo comentários. Apenas justificou que só precisará responder à reclamação em juízo.
Traduzido e adaptado por de Courthouse News e CBS News

-
justiça4 dias atrás
Vargens vê violação de liberdade religiosa após relato de Michelle
-
internet4 dias atrás
Jornalista da Globo criticada por camisa ofensiva a Maria
-
igreja3 dias atrás
Pastor flagrado com amante no banco de trás do carro é preso
-
internet4 dias atrás
Teólogo reprova dancinha de Vitória Souza e Miguel Oliveira
-
brasil3 dias atrás
Band recebe R$ 4 milhões para ceder madrugada à Universal
-
igreja perseguida3 dias atrás
Fulani mantém cristãos reféns sem acesso a comida na Nigéria
-
vida cristã4 dias atrás
Pornografia é pandemia silenciosa entre cristãos, afirma escritor
-
missões3 dias atrás
‘Milagre’: pastor batiza tribo na Tanzânia após 5 anos de missão
-
mundo3 dias atrás
Maduro antecipa Natal na Venezuela para 1º de outubro
-
brasil4 dias atrás
Tarcísio endurece contra Moraes e Malafaia elogia
-
mundo4 dias atrás
Brasileira testemunha fé cristã como sargento no Exército da Alemanha
-
internet4 dias atrás
‘Olhos de demônio’: mulher invade galinheiro para fazer ritual