sociedade
Parlamentares evangélicos querem representantes cristãos no STF
A proposta já teve 190 assinaturas e pretende colocar religiosos para debaterem temas importantes no Supremo.
A Frente Parlamentar Evangélica apresentou nas últimas semanas uma Proposta de Emendar Constitucional (PEC) para incluir entidades religiosas nacionais no Supremo Tribunal Federal. O pedido foi feito com a justificativa de que o crescimento do número de evangélicos no cenário nacional não pode ser ignorado.
Para que isso aconteça será necessário incluir um inciso no artigo 103 da Constituição Federal. O 10º inciso irá incluir as entidades religiosas de âmbito nacional (concílios gerais, convenções nacionais e outros) na relação das instituições catalogadas no artigo e devidamente legitimadas a requerer junto ao STF.
O presidente da Frente, deputado federal João Campos explicou os seus motivos para apoiar tal medida: “O movimento evangélico cresce no país. O sentimento de liberdade cívica gerado com o advento da República, quando a Constituição, como norma fundamental, assume grande significado político, tornando-se, sobretudo, instrumento de garantia individual e de limitação do poder do Estado, passou a iluminar o sistema jurídico nacional. Neste contexto, é necessário reconhecer o mérito dos evangélicos brasileiros em auxiliar na consolidação de princípios no âmago da Constituição, e na contribuição com a liberdade de culto e religião”.
As entidades religiosas que podem ser inseridas são, por exemplo, as convenções da Assembleia de Deus como a Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB), a Conamad (Convenção Nacional das Assembleias de Deus no Brasil Ministério Madureira), a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), o Supremo Concílio da igreja Presbiteriana do Brasil, a Convenção Batista Nacional e o Colégio Episcopal da igreja Metodista.
A necessidade de ter essas entidades representando os cristãos surgiu devido as frequentes causas que aparecem nas Cortes Superiores tratando de temas que são de interesse das igrejas, mas seus representantes não podem entrar nas arenas da Suprema Corte.
Com a PEC os religiosos poderiam opinar em questões complexas como a legitimidade da união estável entre duplas homossexuais, que gerou debates acalorados na sociedade brasileira no último ano, bem como também garantir a constitucionalidade. Até o começou de dezembro a PEC nº 099/2011 já havia recebido 190 assinaturas.
-
política4 dias atrás
Malafaia critica prisão de Braga Netto e acusa Moraes de abuso
-
brasil4 dias atrás
Homem se passa por cristão e estupra mulher em monte de oração em BH
-
israel2 dias atrás
Israel responde ataques e bombardeia alvos Houthis no Iêmen
-
soteriologia4 dias atrás
Luciano Subirá e Rodrigo Mocellin divergem sobre perda da Salvação
-
política4 dias atrás
‘ABC News’ paga US$ 15 milhões em acordo por difamação de Donald Trump
-
igreja perseguida4 dias atrás
Igreja é hostilizada por festa LGBT durante culto e responde com oração
-
séries de TV5 dias atrás
‘The Chosen’ cria polêmica com cena ‘antibíblica’ entre Jesus e Judas
-
história da igreja4 dias atrás
Há 25 anos, papa João Paulo II pedia perdão pela execução do reformador Jan Hus
-
mundo4 dias atrás
Ataque a tiros em escola cristã deixa três mortos e seis feridos
-
cinema4 dias atrás
Pastor Roberto Cruvinel pede reação ao filme ‘Aquele Natal’ da Netflix
-
vida cristã4 dias atrás
Marcos Botelho vê ‘irresponsabilidade’ em fala de Deive Leonardo
-
testemunhos3 dias atrás
Ex-travesti testemunha transformação de vida pelo Evangelho