igreja perseguida
Cristã norte-coreana foi forçada a crer que Kim II Sung era deus
Ji Hyeona foi submetida a lavagem cerebral em sua infância e quando adulta foi torturada e induzida a negar a Cristo
Na Coreia do Norte não existe liberdade de religião, de expressão ou de pensamento. Para ser cristão por lá é necessário viver em silêncio para sobreviver ou então ter a ousadia para morrer pelo nome de Cristo. A desertora norte-coreana Ji Hyeona é um exemplo disso.
Em lágrimas ela contou sua história durante a primeira reunião ministerial do departamento de Estado para o avanço da liberdade religiosa, em Washington, nos Estados Unidos. Atualmente, ela vive na Coreia do Sul, depois de sua fuga da Coreia do Norte, em 2007, e desde então tem testemunhado sobre os abusos cometidos dentro do regime ditador de Kim Jong-un.
Hyeona conseguiu escapar da Coreia do Norte por quatro vezes, três delas sendo deportada. Numa dessas deportações, ela estava grávida de três meses e foi submetida a um aborto forçado. Além disso, foi vítima de tráfico humano e obrigada a negar sua fé em Cristo. Ela conta que durante os interrogatórios era questionada sobre sua participação em alguma igreja, se conhecia Jesus e se acreditava em Deus.
Dentro do regime norte-coreano aqueles que se declaram cristãos são enviados para um campo de trabalhos forçados, onde muitos não sobrevivem. “Assim como Pedro eu neguei a Jesus nas três vezes em que fui deportada”, ela desabafa. Em sua infância, Hyeona lembra de ter sofrido lavagem cerebral para acreditar que as três gerações da ditadura Kim deveriam ser adoradas como divinas.
“Fui forçada a crer que Kim II Sung era o deus da Coreia do Norte e cresci vendo propagandas na TV descrevendo os missionários (cristãos) como pessoas más”, relembra. Ela também citou sobre um filme onde um missionário americano jogou ácido clorídrico no rosto de uma menina norte-coreana só porque ela roubou uma maçã num contexto de guerra.
Hoje em dia, porém, Hyeona declara que tem a missão de defender os cristãos norte-coreanos em todo o mundo. “Depois de perguntar a Deus por que o povo da Coreia do Norte não tem o direito de adorá-lo livremente, ele me deu essa missão”, conta ela. E finalizou seu discurso dizendo que as três gerações da ditadura Kim se intitulam como deuses, se opondo ao verdadeiro Deus. “Eles são líderes de uma falsa religião”, conclui a cristã.

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